Sonho de Natal

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008





Sonho De Natal

A minha escuridão é contínua
E muitos monstros me habitam.
Minha armadura me protege do mal do mundo
E impedem que os monstros que crio criem vida.
Tive um sonho de natal e tudo estava em paz…
Eu vi a neve, eu vi o frio, e uma mão me segurava.

Acendi uma vela e o vento apagou…
Escrevi uma canção e o tempo cantou…
Tive um sonho e alguém me acordou…
Rapidamente visto o capacete, soldado em alerta
Marchando rápido rumo às sombras que o habitam.

Quais fadas não zombam? Quais fadas existem?
Sonhei uma nova constelação, sonhei uma nova lua
No céu onde a neve é escassa.
A chuva fere minha pele, mas alimenta meus pequenos fantasmas.
Paisagem cinza, sonho azul…
Vontade de ficar pra sempre vendo de perto
Olhos que choraram – mas que não pude evitar seu choro…

Peças de xadrez, tabuleiro vazio.
Uma pedra que se move não deve voltar…
Apenas rei e rainha, tête-à-tête, flerte.
Tenho medo de mim, mas o peão me protege.
A sós, comigo mesmo, monstros não me assustam
E os fantasmas perderam força, já não me perseguem…


Júlio Cezar Rosino


Um dos meus poemas preferidos,e além do mais,escrito pelo meu amigão ! Jú :]


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